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Entrevista com Rafael Braghin, presidente do ConstruSete

"Gestão e Inovação: Os pilares do sucesso do ConstruSete em um mercado desafiador"

 

Em 2025, o Grupo ConstruSete (C7), associação formada por lojas de materiais para construção com sede em Assis/SP, celebra 15 anos de história. Com 24 associadas e 40 lojas espalhadas pelo estado de São Paulo, o grupo busca continuamente fortalecer o associativismo no setor, promover inovações e gerar resultados consistentes para seus membros. À frente da presidência, Rafael Braghin, de 34 anos, proprietário da Pontal Materiais para Construção, em Pirapozinho, reflete sobre os desafios enfrentados, as conquistas alcançadas e os planos para o futuro. Confira a seguir os principais pontos dessa conversa.


Como você avalia o cenário econômico para o setor de materiais de construção em 2024?

Foi um ano realmente desafiador! Além das dificuldades tradicionais do setor, enfrentamos fatores como a alta dos juros, a variação de preços, a escassez de mão de obra (não só qualificada), e um mercado extremamente competitivo. Isso gerou incertezas tanto para o varejo quanto para as indústrias. No entanto, quem se destacou foi quem soube fazer gestão, com foco em planejamento e eficiência.

 

Quais mudanças no comportamento do consumidor chamaram mais a sua atenção ao longo do ano?

Notamos uma transformação no perfil do consumidor. Eles estão mais conectados, usam e-commerce para comparar preços, mas a experiência de compra presencial ainda é crucial. Oferecer um ambiente acolhedor, atendimento especializado e uma experiência diferenciada continua sendo um diferencial importante. Além disso, o WhatsApp tornou-se uma ferramenta essencial. Lojas que exploram bem esse canal, oferecendo um atendimento ágil e personalizado, têm colhido ótimos resultados. Apesar disso, muitas ainda não aproveitam todo o potencial dessa ferramenta.

 

Quais oportunidades o mercado ofereceu em 2024 que muitos talvez não tenham percebido?

Em momentos desafiadores, sempre há oportunidades. Meu pai costumava dizer que as dificuldades do mercado são o momento ideal para se destacar. Quem investiu em atendimento de qualidade, manutenção de estoques adequados e proporcionou uma boa experiência de compra conseguiu se sobressair.

 

Olhando para o seu primeiro ano à frente do ConstruSete, como você avalia a dinâmica do grupo e de suas associadas?

Embora tenhamos princípios comuns e uma linguagem uniforme, cada lojista possui características e demandas específicas, o que torna nossa movimentação em grupo um pouco mais lenta. Isso, porém, também é uma força, pois aprendemos a valorizar nossas diferenças.

 

Quais ações ou projetos realizados em 2024 você acredita que tiveram maior impacto para as lojas e para o fortalecimento do associativismo?

O ponto mais valioso é a troca de informações entre os associados. Em termos de projetos, a ConstruFest foi uma grande surpresa positiva. São ações como essa que queremos priorizar, pois geram engajamento e resultados concretos.

 

O ConstruSete conta hoje com 24 associadas e 40 lojas. Como tem sido o processo de expansão?

Graças ao trabalho consolidado ao longo dos anos, hoje somos procurados por lojas interessadas em fazer parte do grupo. Não precisamos prospectar ativamente. Ainda assim, mantemos uma análise criteriosa sobre o perfil associativista das candidatas e a sua capacidade de agregar valor ao grupo.

 

Destaque um aprendizado essencial deste primeiro ano de gestão

Respeitar as diferenças entre os membros. O crescimento do ConstruSete trouxe novos desafios, e o principal aprendizado foi entender que precisamos respeitar a vontade da maioria. Esse princípio é o alicerce da nossa força como associação.

 

Quais são as metas e desafios do ConstruSete para 2025?

O objetivo principal é entregar mais valor aos associados. Queremos investir em conhecimento por meio de projetos para gestores, que resultem em otimização dos custos e aprimoramento da logística e do atendimento. O lançamento da nossa primeira marca própria será ainda em janeiro, com a argamassa; mas outros produtos já estão sendo analisados. A Comissão de Negócios, formada recentemente, buscará viabilizar compras coletivas de itens de maior giro. Também intensificaremos campanhas de marketing e programas como o Feras da Construção, com foco no reconhecimento e capacitação de profissionais parceiros.

 

Que mensagem você gostaria de deixar para os associados, considerando os desafios superados e o que está por vir?

O novo varejo trouxe todos para o mesmo ponto de partida. Tivemos que reaprender e nos abrir ao “novo” e ao “desconhecido”. Quem se adaptou rapidamente teve melhores resultados. O que vivemos até agora é só o começo, e o futuro trará mudanças ainda mais extraordinárias. Minha mensagem é: acreditem no associativismo, invistam em inovação e, acima de tudo, estejam dispostos a evoluir continuamente.

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